Dados de uma Vida

Inteligências Artificiais e Humana

Em um futuro, na verdade presente, acordei como todos os dias no segundo mundo habitável, mas nada sozinho. Semelhante ao que via em filmes, estava na verdade conversando com meu parceiro cachorro criado com IA.

Que tinha toda a vivência do meu amigo que viveu comigo enquanto existiam mais vidas na terra. Dados de uma vida. Fique em paz Dogg.

Como de costume abro as notícias. Informação, dados, tabelas. Do que exatamente? Me perdi vendo uma notificação que uma tempestade iria se aproximar perto de onde estava. Uma notificação importante.

Toda a inteligência humana estava a muitos terabytes em um servidor central que mais pessoas acessam e alimentam com pensamentos, sonhos, desejos, lado ruim e bom do que é ser humano.

Isso está tão no dia a dia que nem me dei conta que usar essa Inteligência de forma que eu sempre dependa me faz pensar seriamente por que nós existimos. Já que pensar parece tão cansativo hoje em dia com tantos afazeres.

E aí pronto, a IA como uma ferramenta de otimização e poupar a nós de fazermos trabalhos repetitivos, que não exige criatividade, pensamento crítico, visão de mundo como nós humanos, e que se deixarmos seguiremos IAs generalistas que juntam muitas ideias em uma só. Essa era a resposta ou só busca de informações?

Nisso, “conversando” com dados na minha cabeça que é muito mais que uma IA pode suportar no momento se formos comparar desde que criamos consciência quando criança, me pergunto se textos, blogs, poesias, arte, etc já não são partes de ideias de IA.

Estamos vivendo o suficiente para criar arte?

Para enfim preencher dados significativos em minha mente como ser humano também inteligente, mas nada artificial. Cada um com sua inteligência, diferenciação, sabedoria de vida e uso de ferramentas para não virarmos refém.

Preciso ir, tenho muitos dados a serem vividos que merecem ser guardados na minha mente.

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