Eu nem sei quanto tempo passou, mas sempre um ciclo meu se repete que é limpar de vez meu guarda-roupas. Isso incluí doar roupas antigas que estão em boas condições para serem usadas e também tirar o que que não quero, literalmente não guardar mais.

Faz uns anos que escrevi um texto sobre isso, mas não tenho o backup. Mas deve ser a mesma coisa que atualmente: De renovação, de realmente guardar e usar o que faz sentido para mim e mais algumas coisas que escrevi abaixo.

E dessa vez eu me desfiz do meu guarda-roupas

De mais de 10 anos...

Que tinha um espelho com umas linhas divisórias, e agora troquei por um que não tem portas, que não junta poeira, que pode ser acessado e visto por mim sem precisar procurar muito, mesmo com divisórias, agora aberta e em organizadores, não parece um amontoado de coisas.

Então formas de organizar, de ser mais minimalista do que preciso e o que é bom para mim vestir e usar naquele momento...

Realmente, literalmente passei da minha mente para a realidade física.

E quem diz que não é guarda-roupas, sinto muito, mas guardo muito bem minhas roupas, mesmo não sendo o tradicional de madeira e gavetas fechadas.

Uma necessidade que se concretizou em uma quinta de janeiro desse ano. Tinha comprado já alguns meses, e esse foi o dia certo que me propus a passar o dia a montar cada "peça" que faz uma estrutura.

Claro, com músicas ao fundo...

E antes disso, tirar o velho guarda-roupas do meu quarto, mas com ajuda dos meus pais. Nem tudo é possível fazer sozinha.

Esta também é uma pergunta que me faço quase sempre.

  • Tira

  • Limpa

  • Mover de lugar

Então hora de montar um novo

Juntei as divisórias, organizei por tamanho. No chão ali mesmo, em um espaço perto que fica meu espaço para computador e trabalho.

E tinha os encaixes, e o desenho de como montar. Uma estrutura comprada por conta de ser essa estrutura, e depois a melhor forma de usar essa estrutura, quais roupas colocar no cabide, dobradas, bonés, chapéus e bolsas.

Confesso que foi cansativo, doeu minhas pernas depois de uns dias, pois fiquei um dia de pé indo pra lá e pra cá, limpando, mudando as coisas de lugar para encaixar outras no meu espaço.

Selecionar, escolher, decidir e fazer.

Organização e descompressão

Na Teoria da Carga Cognitiva, desenvolvida pelo psicólogo John Sweller no final dos anos 80 que fala sobre o processamento de informações na mente humana, tenho em mente que mesmo com gavetas e porões de casas com roupas e objetos guardados, o armazenamento quando acessado fica ali. E a carga, seu cérebro aguenta?

Se não tiver organizado para melhor uso, a sobrecarga vem toda em você, uma carga realmente maior e dificilmente que será usada e processada na sua mente.

Flerto um pouco com o minimalismo, mas não ao extremo. Na dosagem certa não é demais.

Então, tirando caixas vazias, cintos, objetos obsoletos e roupas, me deparo com coisas que não servem mais no meu momento atual.

Nesta teoria,

  • Ambientes desorganizados podem exigir mais esforço cognitivo para filtrar e processar o que é relevante, gerando mais estresse menos produtividade.

  • Simplicidade e clareza: Quando mesmo separado, roupas, caixas, parece que não há muita clareza e que literalmente não se encaixavam para mim.

  • Com guarda roupa organizado, tem-se uma uma carga cognitiva intrínseca menor, que permite eu me dedicar a tarefas mais complexas e de aprendizado e novos conhecimentos.

    O mínimo pode ser o máximo para a mente, coração e organização.

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