(des)saudar

Quando já não dá mais para falar um simples "oi", que quando parece pesado, sem muito o que fazer. E você senta em um banco, seja qual for e olha pro nada porque realmente dentro de você não há mais nada.

O prestar atenção em outras coisas se torna mais interessante, mais instigante, e a rotina te engole. E o cônjuge virar amante. Atentos nos celulares, bem mais interessante, uma busca incessante por prazeres momentâneos.

Parece que a novidade pode fazer você mergulhar em êxtase, em felicidade iludida. Há! Pura mentira. A gente pode viver numa bolha e achar que o mundo é só isso, mas tem gente que vive numa redoma enorme com direito a saída. Sério, nem precisa mais saudar, nem (des)saudar, até porque nem existe essa palavra com parênteses, mas para mim significa um tchau.

Até quando esperar na saudade, e realmente o limite é parar mesmo e aceitar que a saudade pode fazer você se preservar. E aí já não há mais saudar, e sim o (des)saudar, novamente?

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