Antes de tudo, tudo recomeçou em março deste ano ao decidir postar mais constantemente na minha newsletter.
Pela plataforma Substack escrevia aos poucos como uma poeta em busca de fôlego nas palavras, um descontentamento compartilhado, uma forma terapêutica que virou autoconhecimento expresso criativamente, assim como Mergulhos Registrados na minha jornada expressa, de expressada mesmo, manifestada, evidenciada e contada.
Minha história com a escrita começou desde cedo e se aflorou na minha adolescência na necessidade de entender, expressar meus sentimentos. Já mostrei até uma parte do meu diário nesta news e como a escrita sempre foi importante para compreender o mundo e ter acesso e clareza na formação de identidade.
Dei um salto de 2016 para 2020 começando a escrever novamente, aos pouquinhos, no meu tempo, na ânsia do despertar da escritora que havia em mim.
Mas parece que tem coisas ruins que vem para o bem. E muitas coisas ruins mesmo, que parecia mesmo que pisei em santos e desafiei até o papa, sei lá.
Em agosto já tinha alguns inscritos pelo Substack, mas por falta de suporte e acesso para continuar escrevendo acabei encerrando minha jornada lá e vindo para a plataforma do Beehiiv para continuar compartilhando minha arte escrita e parte da minha jornada que está lendo agora.
Acordei aos poucos e novamente meu lado criativo, e a principalmente a acreditar que dá mesmo para sonhar e ganhar dinheiro com escrita em 2024 com newsletter e diversas formas, e, principalmente criar meu primeiro livro, para ser reconhecida também pelo meu nome.
Expresso de despedida 📨

Viver o processo, sentir o processo, processos… seguir e continuar
Comecei uma espécie de diário no mesmo mês de agosto para ver, arquivar meus textos, relembrar, consultar minha evolução e registrar meu processo criativo.
Cada passo significativo, procurando caminhos, criando caminhos. Parece repetitivo, um ciclo,
mas um mapa.
E encontrei meu segundo cérebro que é o Obsidian. Com ele tenho acesso a todos os meus textos, criações, arquivo em um programa organizado de uma vez só, pesquisável, visual, simples e gratuito.
A ideia do meu primeiro livro é de ficção científica, que estipulei um prazo de 9 meses para conceber esse livro. Tive a intenção de escrever todos os dias, e o tema veio de 4 contos já postados por mim, mas detalhes deixo mais para frente, se fazer sentido voltar a fazer esse livro neste universo futurista que amo.
Mas foi uma noite que…
Acordei com minha respiração ofegante, assustada, e por conta de ansiedade e medo do futuro, talvez, me perguntei de como mergulhei, e não foi pelo mar.
O que fazia sentir que com isso me levaria ao alto como no céu sem gravidade. Onde pego impulso baixo para cima como um trampolim. Me fazendo questionar de tudo se encaixar estranhamente bem na hora que tem que ser. Na expressão pontual e gritante.
O meu primeiro livro tinha que ser de poesia. E neste mesmo dia já sabia o título (que revelarei mais tarde no lançamento).
15 dias depois comprei um caderno só para escrever a mão meus versos mais puros e da minha alma, da dor, do amor, de momentos bons e ruins. Do que te tiver que ser para compartilhar um pouco mais de sensibilidade, de arte, meu mundo com mais pessoas.

O que faltava mesmo para eu continuar criando e escrevendo?
Essa foi uma pergunta que veio a minha mente quando fui ver alguns arquivos do Canva e encontrei uns escritos diagramados por mim em formato de ebook.
Isso foi há 3 anos (2021). Com esse processo, criação, desafios, autoconhecimento, pude perceber que quando o caminho te chama de volta e você olha para ele e aceita para chegar ao seu destino, não há tempo que demore.
Eu só não estava no meu potencial mínimo.
Não tinha clareza, não acreditava nem na minha própria criação e por sentir que faltava algo a mais.
E o que faltou mais foi um porquê a mais.
Um amar.
meu,
outra.
E eu pude ver meu lado poético florescer como nunca antes. Como nunca tinha criado, como nunca tinha sentido, e não é paixão que acaba.
Na poesia trouxe o amor e a dor que também se encontra por não haver perfeição nos relacionamentos e no que se espera e se imagina, e tudo mais.
Sinceramente, quando você sente, tem coisas que vem a você que não quer sentir. Um passado mal resolvido, um emprego ruim que te roubou mais qualidade de vida, seja o que for.
O que você tem que buscar mesmo de volta é a coragem. E isso vale muito mais para continuar e não ter medo de se expor, do que vão pensar, do que vão te assemelhar, mas o que importa para mim é que me leem.
Para um escritor, ter leitores os incentiva a continuar também, mas o mais importante é se ler e trazer seu lado único para o mundo.
E neste livro que estou fazendo minha intenção é que você consuma mesmo, devore, mastigue, engula, coma, desfrute cada verso e palavra em um universo poético onde a doçura flui e a melancolia se entrelaça de forma delicada.