Minha tendência sempre foi escrever e criar. Desde pequena quando ouvia histórias pela minha mãe na hora de dormir. Incentivada pela leitura e conhecer outros mundos, isso se tornou natural depois a querer escrever, criar, então me expressar.

Nem todo leitor é escritor, mas todo escritor é leitor. Não estava sendo nem leitora e nem escritora há uns anos atrás. Poderia me justificar aqui que é a vida, correria, ter que pagar as contas como todo mundo, o cansaço e o impulso criativo já não davam lugar a meio ao cansaço, e o incentivo financeiro que buscava como a primeira coisa, mas não era a primeira coisa, é consequência.

Não se constrói algo por muito tempo se o objetivo for só troca por moeda.

E ter voltado a me conhecer, amar, ter me libertado de vozes internas e externas que me "prendiam" ao ruído do mundo, me inspirar com a filosofia, poesia, ficção, não ficção, música e pessoas que admiro me fez voltar ao que é humano.

Criar é humano, usamos nossas referências de vida e absorvemos muitas outras além de nós mesmos.

Marcas de pegadas

O impulso criativo e consciência da própria mortalidade, como seres finitos são característica de fazermos nossa marca pelo mundo. Expressão de individualidade e uma imortalidade simbólica.

Como construção de significado para dar sentido a nossa existência, que também representa nossa contribuição para a cultura coletiva que beneficia nossa geração e futuras gerações de valor quando feito para impacto positivo.

Na minha visão, dialogamos com nossa própria finitude, às vezes buscando significados a vazios e a preenchimentos passados. Buscando compreensão e entendimentos de nós mesmos. Me descobri muito na escrita, na arte e nos desenhos. O que não falamos também significa. O vazio compõe e também me auto preencho.

"Deixe a esperança de sucesso (e o medo do fracasso) impulsionarem você, por mais difícil que seja. A hora de mostrar sua criação vai chegar quando você terminá-la... mas mesmo depois disso, acho melhor ser cauteloso e se dar uma chance de pensar enquanto a história ainda é um campo cheio de neve recém caída do céu, sem qualquer pegada além da sua."

E pode ser que depois da criação terminada algumas coisas signifiquem algo ou venham a significar quando tiver chance de olhar para a floresta, em vez das árvores que o próprio Stephen escreve em seu livro.

O impacto que é o impulso, de agir com o pulsar de sentimentos, emoções para a criação de arte e expressão.

Canalizando experiências emocionais que transcendem adversidades linguísticas e culturais. Me permitindo ser vulnerável expressando ao mundo experiências, vivências interiores e interpretação do mundo impactando com obras e criações.

Criar me ajuda no processo terapêutico de lidar com minhas emoções. Além de conexão com o público e em gerar novas conexões.

meu im_pulso é pulsar 🩵

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